Milênios antes da era cristã, quando a sobrevivência da humanidade dependia da força física do homem para caçar e defender a família dos inimigos, o cotidiano era uma sucessão de aventuras perigosas.
Os fenômenos naturais eram também personagens muitas vezes cruéis no dia-a-dia. Tempestades, erupções, secas, dilúvios pareciam aos ancestrais entidades ferozes e vingativas. Na impossibilidade de compreendê-los, os homens atribuíam dons divinos a esses fenômenos (ex: fogo, trovão, vento).
Os homens tentavam entender os fenômenos "explosivos" da natureza: "Por que esta tempestade? Alguma coisa desagradou a natureza. Fizemos algo errado, ou deixamos de fazer alguma coisa?"
As histórias que envolvem esses fenômenos são transmitidos oralmente, de geração para geração. A essas histórias damos o nome de mito, palavra de origem grega que significa: narrativa, história, conversa.